Reputação pautada por inteligência de dados

Toda ação de comunicação deve vir acompanhada por uma estratégia, preferencialmente baseada em inteligência de dados. Num contexto em que marcas disputam por nichos de consumo cada vez mais competitivos, a gestão de reputação é quase um imperativo para as empresas. Afinal, a percepção do público sobre uma marca interfere em seu valor de mercado.  Agora, a diferença é que não se pode concluir nada sobre o consumo ou os valores de uma marca sem antes recorrer aos dados.

Com a aderência do digital nas amplas áreas da vida humana, é difícil pensar em qualquer atividade que não gere informação. Temos movimentado mais dados do que nunca na história do mundo. Segundo dados da We Are Social e Hootsuite, até 2021, a Internet contava com 4,66 bilhões de usuários. Quando pensamos em indivíduos que acessam dispositivos móveis, o número cresce para 5,22 bilhões. E isso corresponde a mais da metade da população mundial.

Nesse sentido, o desafio que temos pela frente agora é saber tratar deste grande volumes de dados. Ou seja, não apenas identificar o que é ou não útil, mas principalmente converter números em informação qualificada. Os dados são sociais e, portanto, portam aspectos imateriais, como relações, símbolos, conhecimento etc. Da mesma forma, não é à toa que usamos a palavra “inteligência de dados”. Inteligência é capacidade humana. Tem a ver com o uso de dados para impactar pessoas, portadoras de qualidades subjetivas. Uma comunicação corporativa que leve isso em conta está um passo à frente na hora de gerir a reputação da marca e planejar estratégias.

Inteligência de dados é sinônimo de comunicação efetivamente estratégica

Há um paradigma que demarca o novo período de digitalização, redes e geração de dados. Na medida em que se acelera o processo de infomaterialização de coisas, bens e serviços, também se valoriza cada vez mais as experiências humanas. Evidências disso podem ser encontradas no metaverso, por exemplo, que implementa projetos de profunda experiência imersiva.

Sob o mesmo ponto de vista, utilizar dos dados com foco em gerenciamento de reputação deve ser uma motivação para que marcas  tenham maior controle e assertividade em suas ações de comunicação. Para isso, é preciso estabelecer parâmetros analísticos que levem em consideração as características qualitativas do quantitativo.

Mais informação não garante boas decisões. Para que o consumidor reconheça a necessidade por um produto ou serviço específico, a marca ou a empresa deve se destacar entre as suas competidoras. Contudo, esse destaque não ocorre quando a comunicação é mal direcionada e chega acompanhada junto de muitas outras informações que dispersam a atenção. Para isso, algumas medidas podem ser úteis, tais como:

  • monitoramento e análise mídia;
  • mensuração de resultados;
  • social listening;
  • gestão de reputação;

A reputação de uma organização tem relação com o seu valor de mercado. Todavia, o valor de mercado está amarrado, principalmente, a gestão que se faz da empresa. A inteligência de dados, quando alinhada a bons propósitos comunicacionais, tende a alavancar a reputação das empresas e intensificar os resultados.

Assim, sendo a circulação e geração de dados no ambiente digital uma constante, é esperado que bons gestores saibam identificar o momento mais apropriado para tomar determinadas decisões. Estas, devem estar embasadas por dados e informações tangíveis. Definitivamente, pensar a reputação de uma empresa de modo estratégico exige, enfim, avançar em novas abordagens de comunicação, entre elas, a inteligência de dados — uma tendência que veio para ficar e transformar a vida das organizações.

 

 

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