Quem estava já no mercado quando as redes sociais, especialmente o Orkut, ganharam relevância, lembra e acompanha todas as transformações que elas causaram.
Blogueiros ganharam cada vez mais relevância. As redes criaram profissionais específicos de cada uma delas (os Youtubers e sua influência são a prova). E com a comunicação corporativa, tudo passou por uma revisão.
Aquela opinião negativa de um funcionário saiu da rodinha do café ou da mesa do bar com os amigos dele e, cada vez mais, ganhou redes sociais e, por consequência, o mundo. E a comunicação interna precisa, por isso mesmo, cada vez mais ser revista e reavaliada.
E a última semana reservou uma novidade. O Facebook, conhecido por ter a missão de ser a solução de toda a vida online das pessoas, agora oficialmente entrou no mundo corporativo. Digo oficialmente pois não é de hoje que os antigos grupos de e-mail já foram substituídos por grupos na rede social, mais práticos e ágeis.
E agora é a vez do Workplace. A nova rede social tem como missão ser a ferramenta corporativa de comunicação interna das empresas. A rede social, com algumas das funcionalidades já testadas pela empresa de Zuckerberg como os grupos, chats e vídeos, tem a proposta de ser separada da rede pessoal. Isso significa que o usuário não precisa ter perfil no Facebook para a utilizar.
Como uma rede corporativa, a proposta é que o Workplace não tenha anúncios e nem colete dados de usuário, mas isso tem um preço. Após os três primeiros meses, a rede cobrará um valor mensal por usuário ativo.
Mark Zuckerberg, mais uma vez, expande seu território de atuação, em busca de uma possível hegemonia. Será que veremos isso acontecer?